Fonte: Humor Inteligente
30/04/2015
28/04/2015
O Desenvolvimento e as Condições Reais de Fato¹
Por: Edinei Marcos Grison
A
história do desenvolvimento econômico na América Latina é denominada por Cardoso&
Faletto (1979) como um processo social. No entanto, segundo Amartya Sen (2000),
o grande número de possibilidades não é capaz de liquidar com situações onde a
expectativa/qualidade de vida, a renda, os direitos políticos e sociaisdeixem
de ser uma realidade inexistente e complexa. A passagem do subdesenvolvimento
para o desenvolvimento ainda continua sendo um transcurso excludente e
disforme.
Segundo
Barbosa (2012) a justiça fiscal, ou seja, a transparência do sistema financeiro
poderia reduzir as desigualdades sociais e econômicas. No entanto, a questão da
pobreza e do subdesenvolvimento é muito mais grave que se possa considerar,
pois os pobres são pobres além das fronteiras nacionais.A lógica de
transparência financeira é bem simples: controle do sistema financeiro para
boicotedas práticas ilícitas e da alimentação dos paraísos fiscais que não
possuem controle das movimentações financeiras.A distancia social e econômica
pode ser medida, verificando-se o Índice de Gini que, mede a concentração de
riqueza e a pobreza como indicadores da desigualdade.
Abujamra Eternamente
Uma fatalidade, que deixa nosso coração ainda mais triste nesses dia de luta e dificuldade!
Uma daquelas pessoas feitas de arte!
Uma daquelas pessoas feitas de arte!
16/04/2015
Resenha: "Cartas de Esperança em Tempos de Ditadura"
Por: Everton Marcos Grison
É
perfeitamente cabível contar a história da humanidade a partir das cartas que
as pessoas trocaram ao longo das épocas. Desde a antiguidade, as informações,
felicitações, manifestações de afeto, notícias tristes, testamentos entre
muitas outras formas de informações, foram trocadas via cartas. Elas possuem um
mistério, apenas revelado àqueles que se dispõem ao risco do registro. A carta
é uma manifestação do pensamento, o início do movimento que se faz parado. O primeiro
passo de uma corrida, a volta performática da letra no início do relato enviado
a alguma condessa. Ambos são claras declarações da vida do pensamento, que para
demonstrar-se em plenitude, exige seu momento, quer o seu tempo, sua tinta, a
grafia...
12/04/2015
O antipetismo e a histeria coletiva
Por: Jonas J. Berra
![]() |
Fonte: Correio do Povo. Ato de protesto divide os manifestantes em Porto Alegre. |
Em meio a uma série de denúncias de corrupção na Petrobrás[1] durante
a atual gestão do partido dos trabalhadores (PT), um movimento emerge
reivindicando para si o título de movimento democrático e apartidário. Ao mesmo
tempo, saem do armário os adeptos da ideologia militarista[2],
aproveitando-se do movimento para pedir a volta da ditadura; a revista Veja
intensifica radicalmente a propaganda contrária ao governo; e o Jornal da Globo
começa seus trabalhos da madrugada com frases de efeito como “mais um político
do PT envolvido no escândalo da Petrobrás”. E a vida segue tal como nos dias
anteriores, como a rotina de milhares de brasileiros que assistem novelas. O
objetivo final do telespectador parece ser mesmo o entretenimento, enquanto o
civismo só parece ser válido enquanto demonstrações públicas e midiáticas
contra o “governo demoníaco”,
que tal como o demônio representa o mal absoluto a
ser eliminado. Assim, observa-se a histeria coletiva, porque sua consequência é
um tipo de ação que parte das entranhas, enquanto a reflexão torna-se um
entrave a ser deixada de lado. A frase de efeito FORA PT, socialismo, esquerda
e Dilma, torna-se a senha da vez, juntando a massa para a eliminação de um
inimigo em comum. A guerra, mesmo que por enquanto seja ideológica, passa a ser
legitimada, desde que o inimigo seja eliminado. A partir daí, milhares de
brasileiros que foram às ruas fecharam os olhos aos que pediam a volta da
ditadura, fecharam os olhos aos xingamentos, que igualmente fazem parte do dia
a dia de jogos de futebol e revelam a falta de pensamento reflexivo dos
indivíduos que seguem a massa.
02/04/2015
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