Por: Jonas J. Berra
“Temo somente uma coisa: não ser digno do meu tormento”. Essas palavras de Dostoievsky ficaram gravadas na mente de Viktor E. Frankl e continuaram a voltar à sua consciência todas as vezes em que ele via o sofrimento e a morte das pessoas nos campos de concentração, cuja liberdade interior era um último consolo. Para Frankl, as pessoas que passaram pelos campos de concentração foram dignas dos seus tormentos porque foram capazes de provar que, apesar do sofrimento, há liberdade interior. Se existe alguma coisa que não se pode tirar do ser humano é sua liberdade interior.